Monday, December 4, 2006

Vida...

Hoje tenho pouco a dizer... talvez me faltem as palavras ou inspiração.
Não interessa. Penso que este video demonstra a minha maneira de ver as coisas...

Espero que o saibam avaliar e transpor para a vossa vida...

Afinal estamos todos aqui para a viver.

Obrigado J. .



Amigos...

Passam horas, dias... e eu nada...Penso que não serei a melhor pessoa para ter um blog.
Como a minha mãe diz... "tu vives às meias-horas" ou "metes sempre tudo no mesmo saco".

Quer isto dizer, que raramente tenho tempo para alguma coisa, porque tenho sempre tudo o e encafuado, planeadinho e arrumado meticulosamente na pocilga que é o meu cérebro. Quer isto dizer também, que por vezes tento fazer tantas coisas ao mesmo tempo e resolver uma série de assuntos diferentes, que acabo por não ter tempo para fazer parte delas...

Sendo assim, tendo a descurar o meu blog em deterimento de outra merda qualquer... falando bem e depressa, resume-se basicamente a isto.

Esta semana que passou, em conversa com a M. apercebi-me de uma coisa. Nada de iluminações divinas, apenas algo que me tenho vindo a aperceber ao longo dos tempos e acerca da qual cheguei a uma conclusão... Ou pelo menos perto... Ou assim... Não interessa. Tento passar a mensagem!

Os nossos amigos mudam. Mudam-se a eles próprios, mudam-nos a nós e por vezes também mudam (no sentido em que deixam de ser uns para passar a ser outros). Até que ponto os podemos considerar ainda nossos amigos? Devemos insistir em chamar amigo a uma pessoa que vemos 3 vezes por ano, em que uma delas é por acaso, outra nos anos de alguém e quando nos vemos não sabemos bem do que falar?
Não quero generalizar. Tenho amigos, que posso chamar amigos, que vejo poucas vezes por razões geográficas, mas que quando nos encontramos é como se nos tivessemos visto no dia anterior...

Também passei pela experiência de ter perdido practicamente todo o contacto com amigos e depois, uns anos mais tarde estarmos juntos constantemente e falarmos pelo menos uma vez por semana.

A meu ver tem tudo a ver com caminhos... Não, não me vou pôr aqui a discursar sobre "cenas" Zen. Apenas afirmo que a direcção que cada um escolhe nas suas vidas, os seus interesses e a própria actividade que exerce, condicionam as suas experiências e orientações, de modo que acabam por se relacionar com as pessoas com que mais se identificam e partilham essas mesmas experiências.

Num post anterior, mencionei o efeito da música. É uma das experiências que une mais as pessoas. Reparem nos antigos rituais e verão que todos são realizados com música... É uma experiência comunitária unificante.

Para mim uma amizade não se mede a tempo, mede-se em intensidade e vivência. Daí continuar (pelo menos tentar) a relacionar-me com pessoas que conheço à pouco tempo ou com quem partilhei curtas experiências em deterimento de outras que conheço à mais tempo mas não encaixam com a minha maneira de ser, pensar e estar. Creio que estou numa tentativa de reunir o máximo de amigos possível... São eles que nos acompanham na vida, nos seus bons e maus momentos, nossos e deles.

Aparte este último parágrafo e extenso que chegue este post creio que a meu ver serei uma pessoa "eclética" (palavra nova, tenho que a usar) no que diz respeito a amizades. Tenho um variado leque de gostos, que tanto me fazem aproveitar desde simples (longos) momentos de conversa, como sessões de maluqueira nocturna interminável, como jogos de consolas, filmes, conversas de computadores, carros e até... setas!

Talvez gostasse que mais gente fosse assim... se calhar havia pessoas que não tinha deixado (ou não teriam deixado outros) para trás.

(este post foi escrito em silêncio)

Monday, November 20, 2006

Ébrio de companhia...

Cheguei a uma conclusão este fim-de-semana... Não sei escrever... Básico... Não sei escrever quando não estou ébrio. Mas não é aquele tipo de ébrio que se alcança num balcão de um qualquer bar. Não é daquele ébrio que se atinge ao esfumaçar um qualquer tipo de substância mais ou menos ílicita que se aquire em qualquer esquina do Bairro Alto...

É um ébrio de companhia...
Nessa altura, há acontecimentos que provocam em mim a vontade de escrever. Não porque tenha necessidade de partilhar todos os momentos da minha vida, mas porque acho que têm interesse em ser partilhadas, e para alguns, interessantes, as intrepretações que o meu cérebro dá, a episódios que absorve como uma esponja...

Gosto de música... De todos os tipos e feitios, afecta-me de alguma maneira. Sei que partilho isto com alguns irmãos. A música electrónica afecta-me de maneira tal que entro num estado de transe, em que esta coloca o meu corpo num torpor que difícilmente consigo afastar enquanto continua a tocar... Na quinta-feira pensei nisso. Não foi só a música a pôr-me em altas... Foram todos os amigos que contribuiram para a que se tornou numa noite como deve ser. Desde o primeiro empurrão, até ao sítio onde dormir...

O essecial, está na companhia.
Como o MakeOne SS, na sexta-feira a vibrar com reggae de uma maneira que não dá para explicar, contagiante... vale a experiência!
Já o X., esse é uma companhia mais eclética que gosta de todo o tipo de música, desde que seja boa... Alarga horizontes, passemos um mês com ele ou apenas umas horas!

Reparei em algo que a maioria dos homens não conseguiria fazer, também na sexta-feira. Os olhares das mulheres... bem o olhar de uma em especial, numa ocasião especial (não...não foi comigo). Tenho que agradecer essa sensibilidade à M. que tanto me revelou sobre o que as mulheres pensam e como o fazem. Não sou, nem me considero nenhum entendido...
Sou um leigo com noções básicas...
Apenas tenho a vantagem de ser atento e desfragmentar o que os olhos absorvem... Não quero saber tudo sobre as mulheres, não tento sequer... perderiam todo o mistério, mistério esse que as torna interessantes, que a meu ver é bem mais importante que serem atraentes ou não. Intriga-me a profundidade de certos espíritos... É um tema sobre o qual não me estenderei mais...hoje. Pode muito bem ser o tema central de um outro post, mais inspirado ou mais iluminado, como quiserem encarar...

O fim-de-semana foi bom. Passado em família como já não era há tempos... A minha mãe fez anos... não digo quantos! eheheh O sítio é bom, sossegado, acolhedor. Recomendo.

TENHO de me deitar. Dormir. Não quero passar outra semana como a passada. Não me posso deixar apanhar pela perguiça. Estou a desviar-me dos meu objectivos para este ano. Podia encarar as coisas levemente. Não o vou fazer. Não é correcto. Tenho de me apanhar e auto-motivar, tem de começar por mim. Estar a escrever a esta hora, não é um bom começo...Vou olhar os problemas de frente, cerrar os dentes e não deixar que o ócio me tolde os sentidos. Não tenho outra hipótese. Não se quero acabar este ano...

Wednesday, November 15, 2006

"O que não tem remédio...

...remediado está"! Pelo menos é o que diria a minha avó...
A minha avó sempre me tentou incutir um forte sentido de tradição. Talvez a minha insolência de criança ou, mais tarde, irreverência de adolescente fizessem com que parecesse que não prestava grande atenção, mas a verdade é que "Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura"...é verdade, a minha avó baseia-se muito em provérbios. Não se rege por eles mas aplica-os a cada acontecimento do seu dia, bom ou mau.
Lembro-me de uns quantos que se podem aplicar a estes dias que se seguiram a domingo:

"Casa roubada, trancas à porta"

"Quem espera, sempre alcança"

"Quem espera, desespera"

Tinham-me passado mais uns quantos pela cabeça, mas admito que me esqueci durante o decorrer deste post...foi so o mais demorado que alguma vez deve ter existido!Não imaginam a quantidade de interrupções e de assuntos em que tive de pensar.

As linhas de pensamento são fluxos que se deviam manter contínuos... mas isso, até pode ficar para outro dia.

(The Wind Cries Mary - Jimi Hendrix)

Tuesday, November 14, 2006

Máquinas da Babilónia

Acordei no mesmo sitio onde adormeci ontem...com a mesma companhia sonora, em frente ao computador. Essa máquina, que quando está associada a uma ligação a World Wide Web, nos faz perder nas toneladas de informação disponíveis à distância de um clique de rato...Para mim serve para ver onde está bom para ir ao meu stress relief diário, consultar a minha caixa de correio (electrónico claro está) e para por a conversa em dia com quem está longe...Tal é o nível de absorção por estas máquinas da Babilónia, que a minha avó diz que quer comprar um para ela, que assim de certeza teria algum tempo da minha atenção, num qualquer programa de conversação. Mentira... e logo eu que acho que nem sou dos mais absorvidos por isto...

Vou acordar a minha companhia de carne e osso. Estou farto de monólogos teclados em frente ao LCD...

Liberdade de... Expressão

Pois venho aqui verbalizar uma ideia que ja tinha há algum tempo...
Daquele tipo de ideias, que a carga genética portuguesa encarrega de arrumar, para "fazer amanhã", numa prateleira longínqua bem intrincada no sub-consciente, naqueles locais onde só se chega num estado Zen de alheamento da vida quotidiana permitido pela convivência com as pessoas certas para nos arrancarem da letargia da auto-comiseração...
Pois vão reparar em muita coisa durante a duração deste blog.Desde a falta de conteúdo daquilo que aqui se escreve até a minha apetência pelo sinal ortográfico das reticências...essas que muitas vezes pairam no meu pensamento em constante batalha consigo próprio em busca de alguma sanidade e ordem mental para as coisas que se passam no meu dia a dia.
Mas a ideia do blog, deste e em geral, é o direito à "Liberdade de... Expressão", a minha, neste caso...Por isso, o que la está, quem quiser lê, quem não quiser não precisa de o fazer!
Imponho algumas regras a mim próprio na manutenção deste blog:

1º Não apagar, nem alterar de sobremaneira aquilo que escrevo. Aquilo que lêem é mesmo aquilo que o meu cérbro cuspiu através de impulsos eléctricos para a ponta dos meus dedos escreverem...

2º Não recuso nenhum comentário.Vindo de quem seja.Podem contar com resposta à altura do que foi escrito...

3º Tentarei escrever em português correcto. Peço que na medida do possível...Façam o mesmo!

Sinto que me prolongo nesta minha divagação inicial...Vejam as horas. Estou a OUVIR rádio Oxigénio! Que se f... a publicidade gratuita. Eles precisam e merecem.
Vejam as horas... imaginem o meu estado. Ainda por cima depois de um dia destes...

"rádio Oxigénio (random)"